Eleições Itambaraca
Eleita com 45,27% dos votos, Mônica Zambon Holzmann tem como vice Marcus Vinicius de Andrade

Itambaracá elegeu no domingo (15), a primeira prefeita do Município: Mônica Cristina Zambon Holzmann (PSL) foi eleita com 45,27% dos votos válidos, um total de 1.780 votos. O segundo colocado foi o atual prefeito Carlos Cesar de Carvalho (PSD), que disputava reeleição, com 43,44%, seguido por Francisco Messias Gonçalves (Cidadania), 11,29%. Do total de votantes, 46 eleitores (1,12%) votaram em branco, enquanto outros 138 (3,35%) anularam o voto. O número de eleitores que não votou foi de 944, equivalente a 18,66% do eleitorado.

Na Câmara de Vereadores, a maior bancada ficou com o PROS, que elegeu quatro vereadores, seguido por PSD e PSL, cada um deles com dois representantes. Os eleitos foram: Valdinei Ferrari (PROS/299 votos); João Vanderlei Bernini (PROS/292 votos); Simone Aparecida de Morais (PROS/255 votos); Beatriz Rodrigues Pedro Sanches (PROS/254 votos); Maria Madalena Montini (PP/236 votos); Edcláudio Pedroso (PSD/233 votos); Claudemir Pellegrini (PSL/ 225 votos); Marcos Patti (PSD/222 votos); e Aparecido Pereira de Souza (PSL/193 votos).

MULHERES NA POLÍTICA

Mulher na política
Mônica Zambon entra para a história política de Itambaracá

“Os motivos que me levaram a concorrer a eleição foram para realmente fazer a diferença na vida das pessoas, contribuir com a comunidade, trabalhar para a população e não somente observar”, destacou a empresária Mônica Zambon Holzmann sobre as razões que a levaram a entrar no cenário político itambaracaense. Além disso, ela ressaltou que é fundamental a participação da mulher na política. “O perfil feminino é importante e na minha campanha foi um diferencial muito positivo. Aos poucos as mulheres vem sobressaindo”, avaliou.

De acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), até sexta-feira (20) os resultados finais do registro de candidaturas femininas em 2020 na disputa pelas prefeituras e câmaras municipais serão consolidados, assim como o total de mulheres eleitas, reeleitas ou que ainda concorrerão no segundo turno. Dados preliminares indicaram que estas eleições marcaram um número recorde de candidaturas e mostraram que 12,2% das prefeituras no país foram eleitas mulheres, e em 2016 esse número foi de 11,57%.

Apesar de ainda o aumento não ser expressivo, no Brasil há uma curva ascendente na participação feminina nos processos eleitorais. “No Congresso Nacional, esse número, que ainda é insuficiente, aumentou para 15%. E nós fizemos uma grande campanha de atração de mulheres para a política”, declarou o Ministro Luís Roberto Barroso, presidente do TSE.

De um modo geral, a participação feminina na política já caminha para além do cumprimento da cota obrigatória de 30% reservada pelos partidos. De acordo com a Justiça Eleitoral, no pleito deste ano as mulheres representam 33,6% do total de 557.389 candidaturas, superando o maior índice das três últimas eleições, que não passou de 32%. (Da redação com Agência Senado)

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