Há uma figura clássica que mostra um homem tentando salvar o outro que está caindo num precipício. O homem que tenta salvá-lo, tem uma pedra pesadíssima sobre as costas, que o fere até sangrar e ao mesmo tempo o segura para não cair no abismo com o outro.
O homem que está caindo, vê uma cobra se aproximando dele e pensa: “Por que ele não me puxa com mais força?”
O que está puxando pensa: “Por que ele não se esforça mais para subir?”
Nós nunca conseguiremos saber realmente a pressão que cada pessoa está sofrendo, ao passo que as outras pessoas nunca saberão quais dores carregamos.
A vida é assim na família, no trabalho, com os sentimentos, com os amigos…
Nós poderíamos tentar entender um pouco mais uns aos outros.
Tentar ver a situação pelo ponto de vista do outro.
“Todo ponto de vista é a vista de um ponto”. L. Boff
Precisamos de mais disposição para calçar os sapatos da outra pessoa e percorrer pelo menos na imaginação, o caminho que ela percorreu. Precisamos aprender a pensar de forma diferente. Precisamos nos abrir para outras perspectivas e opiniões. Um pouco de gentileza e paciência nos levam mais longe na conquista bons relacionamentos, nos permite ser mais compreensivos. Isso evita situações estressantes, desgastes emocionais, tristezas, decepções, frustrações.
Cada pessoa está enfrentando sua própria batalha, talvez uma batalha que você nunca vai enfrentar. Nós queremos que as pessoas sejam mais compreensivas, compassivas e prestativas conosco, então, sejamos assim para as outras pessoas.
Um relacionamento, seja de qual natureza for, para dar certo, precisa de doação, muito mais do que esperar receber algo. Doar sentimentos bons, gestos, atitudes. Só isso já é gratificante.
Precisamos praticar mais o “respirar” antes de uma acusação, antes de reagir de forma rude. Pode ser que isso evite que você faça ou diga coisas que você possa se arrepender mais tarde.
Sejamos gentis uns com os outros.

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