Não?? Ah, ótimo!
Idealizações de um relacionamento perfeito, sem conflitos, só funcionam nos filmes. E para falar a verdade, nem nos filmes e nem nos contos de fada, tudo é perfeito.
Os conflitos acontecem e fazem parte de 99.99% dos relacionamentos. Não quis colocar 100%, porque nada é absoluto… Isso vale também para relacionamentos profissionais e de amizade.


Imaginem que duas pessoas, vindas de contextos diferentes, tem históricos de vida diferentes, experiências, crenças, valores, e por aí vai. Claro que uma hora ou outra, essas diferenças vão gritar. Mas o que fazer a partir dessa percepção das diferenças é que pode nos levar à solução do conflito ou talvez a abrir um pequeno abismo entre as pessoas. E se não for cuidado, pode virar um grande abismo, difícil de transpor.
Os conflitos são oportunidades para o nosso crescimento, mas obviamente, na maioria das vezes não os vemos assim. Cada pessoa quer defender as próprias ideias e opiniões


Enquanto quisermos nos defender, mostrar o quanto estamos ‘certos’, o relacionamento dificilmente crescerá.
Quando queremos nos defender, estamos somente conosco e não nos abrimos para o universo da outra pessoa. Não conseguimos ‘calçar os sapatos da outra pessoa, imaginar os caminhos percorridos por ela’ para entender porque ela é do jeito que é, e pensa da maneira que pensa.
Um exercício que pode nos ajudar, é nos imaginarmos no lugar do outro. Claro que não é fácil. Aliás, temos até um certo receio de fazer isso e descobrir que o outro não é tão carrasco como imaginamos. E isso implica também em assumir as nossas próprias responsabilidades para fazer o relacionamento funcionar. Mas não vamos nos frustrar achando que o relacionamento tem que ser perfeito. Como foi dito anteriormente, relacionamento perfeito, só em filmes de Hollywood, ou nem nos filmes. Perfeito como idealização, só nos frustra.

O importante é conversar, saber das necessidades do outro, saber nossas próprias necessidades, o que queremos, o que o outro quer, quais os objetivos em comum e negociar, sempre. Não adianta nada ficar de cara virada porque a outra pessoa não correspondeu às nossas expectativas. Raramente as pessoas correspondem às nossas expectativas. E não é porque ela não quer. É simplesmente porque cada um é cada um, e não dá para entender o que o outro pensa ou sente. A não ser que houvesse fios ligando os dois cérebros. Mesmo assim, duvido que a conexão fosse 100%. Mas isso é só uma opinião leiga. Um neurocientista poderia discorrer melhor sobre o assunto.


Conflitos são lições para o nosso aprendizado e crescimento. Mas a vontade de aprender e crescer, tem que partir de nós mesmos. Esperar que o outro mude para nos agradar, é perda de tempo e de energia.
‘Nunca é sobre o outro. É sempre sobre nós mesmos’. A responsabilidade está em nossas mãos.

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