Quem nunca foi preterido por alguém que você imaginava que fosse o amor da sua vida? Ou por um grupo de amigos? Ou no trabalho, quando sua ideia não foi aceita ou você foi despedido ou não aceito para aquele emprego que era perfeito para você?
Rejeições acontecem diariamente nas nossas vidas. E muitas vezes elas doem até mesmo fisicamente, dependendo da importância que damos a ela. Mas elas sempre doem, e mais do que gostaríamos. Doem no peito, doem na alma…e elas podem nos paralisar.
Se antes elas aconteciam dentro dos nossos círculos de convivência, hoje, com as mídias sociais, nós estamos muito mais expostos e sujeitos a elas. Há pessoas (“haters) que entram nos perfis somente para disseminar mensagens bastante negativas, críticas destrutivas, pelo simples prazer de atacar (desconfio que há falta de amor nesses casos, mas vamos falar sobre isso numa outra oportunidade).
Mas por que elas doem?
Um experimento científico mostrou que quando nos lembramos de uma rejeição recente, as mesmas áreas onde experimentamos dor, se tornam ativas.
Mas o maior dano que a rejeição causa, é imposto por nós mesmos. Sim, se a nossa autoestima já está doendo pela rejeição que sofremos, nós conseguimos piorá-la ainda mais.
Somos muito autocríticos, nossos próprios algozes.
Tudo bem olhar para os erros que cometemos, mas a lamentação e frases do tipo: “Eu sou um fracassado, não faço nada certo!”, não vão ajudar em nada. Isso não é saudável.
E tem como amenizar esse sofrimento, sair fortalecido da situação e seguir adiante?
Que tal se, diante de uma situação dessas nós pensássemos o que poderíamos ter feito de diferente, de forma construtiva? A rejeição não é necessariamente pessoal. Às vezes ela acontece porque simplesmente nós não nos encaixamos naquela situação, não porque não somos bons o suficiente, mas porque a situação exigia outros tipos de características.
Vale também lembrarmos do nosso valor, podendo inclusive fazer uma lista de pelo menos 3 qualidades que temos (por exemplo, sou um bom ouvinte, dou apoio emocional quando as pessoas precisam, sou responsável). Outra alternativa é buscarmos outras conexões sociais (outros amigos, outros contatos profissionais).
A rejeição nunca é fácil, mas saber limitar os danos que ela causa, pode assegurar a nossa autoestima, saúde mental, emocional e física para seguirmos adiante e fortalecidos para novas experiências amorosas, profissionais e sociais.

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